Para lançar um jogo de felizes recordações, já que os Conquistadores venceriam por duas bolas a uma, graças aos golos de Edgar e de Rui Miguel, o Vitória recorreu a duas figuras, ambas daquele presente, mas uma a projectar o futuro e outra o passado.
Assim, se de um lado estava o Luís Fontes, que muitos conhecerão pelo seu vitorianismo militante e sempre arreigado, do outro estava um dos maiores símbolos do clube, a dar, provavelmente, a sua última lição pública de amor ao clube, pois haveria de falecer pouco mais de três meses após esta rodagem. Falamos de Custódio Garcia que dedicou a sua vida ao clube, onde fez tudo um pouco, sendo mesmo presidente da Comissão de Fundos para um Vitória Maior, colector de toda a história do clube que viria a desembocar na realização de um livro em 2008.
E, como ele disse e bem, quase a querer garantir que haveríamos de ser capazes de honrar o seu extraordinário legado de amor ao clube, "no estádio D. Afonso Henriques nunca ninguém grita só!", pois, "nós vamos sempre a jogo." Que assim continue a ser...
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2010/11