Nem todos os momentos da centenária história vitoriana serão felizes. A vida das pessoas assim o é, sendo que, obviamente, a de uma instituição centenária também o será.
Lembremos Diogo Gomes, um jovem em que o clube tantas esperanças depositava... esperanças ceifadas por um estúpido acidente na circular urbana que liga Guimarães a Fafe.
Era um jovem de 20 anos. Contratado ao Leixões na época de 2015/16, era um médio de bons recursos técnicos e que deveria cumprir a sua adaptação na equipa B do clube, para, como tantos outros, tentar agarrar a sua oportunidade na equipa A quando esta surgisse.
Porém, pouco haveria de jogar na equipa orientada por Vítor Campelos. Fosse por ter tido dificuldades na adaptação, fosse pelos seus colegas estarem um passo acima, a verdade é que Diogo não se afirmou, o que fez com que fosse cedido a título de empréstimo à Oliveirense, clube do concelho de Vila Nova de Famalicão.
Na temporada seguinte aí continuaria, até aquele funesto dia 23 de Abril de 2016. Depois de ter estado na Academia alguns colegas, decidiu ir a Fafe estar com outros amigos que aí jogavam. Infelizmente, nunca lá haveria de chegar, causando dor e consternação em todos os vitorianos.
No dia seguinte, os jogadores da equipa principal, que recebia o Estoril em casa, entraram em campo com as respectivas camisolas com o nome do infeliz colega. Mais do que isso, uma camisola enorme com o seu nome colocada no centro do campo, bem ao minuto 31, o número de Diogo, todo o estádio ter irrompido num sonoro aplauso, enquanto uma tarja em sua homenagem era mostrada: "Um Conquistador nunca morre, apenas muda de bancada. Descansa em paz, Diogo.", procurou lembrar alguém a quem a morte levou na altura em que merecia tornar reais todos os sonhos.
Acrescentamos nós, também fará sempre parte desta centenária história... Faz hoje nove anos! Não será esquecido...