No dia em que Aurélio Pereira, o homem que descobriu Cristiano Ronaldo desapareceu, recordamos numa fotografia a primeira vez que enfrentou o Vitória.
No estádio das Antas, pelo facto do Vitória não poder jogar no D. Afonso Henriques, em obras para o Campeonato Europeu de 2004, e o relvado do estádio de Felgueiras não se encontrar a um nível aceitável, os Conquistadores encontraram o Sporting no Porto.
Como capitão do Vitória, no centro da defesa, lá estava Cléber. Um duro, de antes quebrar que torcer é sempre disposto a ir ao chão, a fazer mais um carrinho.
Um homem de influência insuspeita que seria nomeado capitão de equipa mal chegou ao clube do Rei na temporada de 2001/02. Assim haveria de ser até ao final da temporada de 2005/06, altura em que abandonou a equipa rumo à Polónia. Foram cento e cinquenta jogos de Rei ao peito, onze golos e a certeza que no centro da defesa vitoriana vivia um duro, de faca nos dentes, capaz de levar à letra o velho ditame “se passa a bola, não passa o homem.”