UM OBJECTO MISTERIOSO...

Assim, poderá ser considerado, neste momento, Beni Mukendi no Vitória.

Na verdade, não se entende a parca utilização do médio angolano, atendendo à aposta que nele foi feita e confirmada pelos 3 milhões de euros pagos por 80% dos seus direitos económicos.

Acresce, ainda, que terá sido contratado para suprir a hipotética venda de Tomás Handel, que esteve, no mercado de Inverno, com um pé no FC Porto e no AC Milan.

Verdade seja dita que Handel não saiu e permanece de Rei ao peito. Porém, também, teremos de ser coerentes e afirmar que encontra-se longe do fulgor do início da temporada, pelo que, até para bem do jogador, poderia ser protegido. E, até por isso, a (dispendiosa) aposta em Beni poderia ser rentabilizada.

Além disso, quase em simultâneo à chegada do internacional angolano, partiu, por empréstimo, Zé Carlos, outro investimento vitoriano e que contava com similar tempo de utilização que o jogador recrutado ao Casa Pia.

Por isso, por opção ou falta de afirmação e de adaptação, Beni, ainda é um objecto estranho e misterioso dos quadros vitorianos...alguém, ainda, à busca de tornar-se útil no esquema de Luís Freire e comprovar o acerto do investimento na sua aquisição.

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