COMO FOMOS "TODOS DIFERENTES, TODOS VITÓRIA", NUM DOS ÚLTIMOS MOMENTOS DE FELICIDADE DE UMA TEMPORADA PARA ESQUECER...

Aquela temporada de 2017/18 não estava a correr pelo melhor.

Os comandados de Pedro Martins estavam com dificuldades em manter o ritmo do ano anterior em que findaram o exercício no quarto posto. Não obstante isso, naquele início do mês de Dezembro de 2017 vinham na melhor senda da temporada, com dois triunfos consecutivos, ambos obtidos fora de casa, em Vila do Conde e em Setúbal.

Era, por essa razão, uma equipa de espírito rejuvenescido que ia enfrentar o Feirense naquela Segunda-feira ao fim da tarde. Uma equipa composta por Douglas; João Aurélio, Jubal, Pedro Henrique, Victor Garcia; Raphael Miranda, Celis, Héldon; Fábio Sturgeon, Junior Tallo e Raphinha e que mereceu o aplauso de todo o estádio por ter entrado em campo com adeptos com deficiência.

Tratou-se de uma iniciativa levada a cabo pelo clube para lembrar o Dia Internacional de Pessoa com Deficiência, que se celebrara alguns dias antes, denominada de "Todos Diferentes, Todos Vitória." Estes adeptos especiais e todos os outros que se encontravam nas bancadas teriam o seu momento de alegria já nos minutos de compensação da segunda metade da partida, quando o jovem Hélder Ferreira apontou o único golo da partida e o seu único com a camisola da equipa principal vitoriana, garantindo o terceiro êxito consecutivo.

Ainda não se sabia, mas o Vitória depois desse momento de gáudio, haveria de entrar numa terrível série de quatro derrotas consecutivas e sete nos nove jogos subsequentes que haveriam de custar o lugar a Pedro Martins... mas isso serão contas de outra rosário, ressalvando-se a noite em que fomos "Todos Diferentes, Todos Vitória."

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