COMO O VITÓRIA CALOU A LUZ, SÓ CAINDO NUM MOMENTO INFELIZ DE BRUNO VARELA E DEPOIS DE NA SEGUNDA PARTE TER DESPERDIÇADO AS OPORTUNIDADES DO JOGO... O QUE FEZ OS ENCARNADOS ACABAREM A PARTIDA A QUEIMAR TEMPO!

I - O Vitória até entrou bem no jogo. Organizado, a olhar o adversário nos olhos, ainda que com as baixas de Bruno Gaspar de última hora e a de Toni Borevkovic a dificultarem a tarefa dos comandados de Rui Borges. Porém, não terá sido por aí que as dificuldades surgiram.

II - Aliás, as primeiras oportunidades de golo até foram do Vitória. Houvesse melhor definição em determinados momentos no último passe ou no momento de alvejar as redes de Trubin e os Conquistadores poderiam ter-se adiantado no marcador. Com o modelo de meio campo adoptado já na última Segunda-feira frente ao Gil Vicente, a pressionar alto, a tentar recuperar as bolas o mais rapidamente possível, a equipa vitoriana foi gerando algumas possibilidades que não foram aproveitadas.

III - Seria neste clima de mútuas manifestações de intenções que a partida se desenrolaria até o gelo ser quebrado...com infelicidade de Bruno Varela. O guarda-redes vitoriano poderá ter como justificação o facto de estar a contar com o cruzamento ou com a colocação da bola no poste mais longe. Porém, Akturkoglu colocou-a no mais próxima e a palmada que o guardião deu no esférico serviu, apenas, para a colocar nas malhas. Fora do programa, injusto, atendendo ao desfiar da partida até esse momento.

IV - A partir daí, tentaria o Vitória pegar nas rédeas do jogo. Sem efeitos práticos na primeira metade, ainda que, mais uma vez, a falta de rigor no último passe tenha ditado leis. E, com a boca com um travo amargo chegou-se ao final da primeira metade!

V - A segunda metade confirmaria tudo o que sucedeu na primeira. Um Vitória a querer assumir o jogo, a manietar o adversário que pouco ou nada criou, engolido na pressão dos Conquistadores que dominaram completamente os complementares 45 minutos.

VI -A comprovar isso, as oportunidades geradas no livre apontado por Rivas a originar grande defesa de Trubin, o tiro de Alberto a rasar o poste após a combinação com Gustavo Silva e uma bola tirada sobre a linha de baliza a remate de Nuno Santos por Otamendi... a gerar muitas dúvidas se o fez com a mão ou com a cabeça, mas já se sabe que em certos locais a decisão favorável, em caso de dúvida, sai sempre à casa!

VII - Porém, ao Vitória terá faltado poder de fogo. Nélson Oliveira foi uma sombra vagueante sem capacidade de definição e sem entendimento com os colegas. Jesus Ramirez que tinha desatado o ketchup ficou em Guimarães, provavelmente, por lesão. E o domínio não redundou em poder de fogo, nem em eficácia... a qualidade de jogo do Vitória exige outra definição.

VIII - Assim, acabaria a contenda, com o juiz Miguel Nogueira a dar escassos quatro minutos, quase o tempo que Otamendi esteve a ser assistido. Mesmo nesse período, Trubin foi assistido sem sequer isso ser tomado em consideração. Apetece perguntar se o resultado estivesse igualado, o jogo teria os mesmos minutos, ou haveria, pelo menos, mais alguns minutos para a equipa da casa poder alcançar os seus intentos?

IX - Sabemos que este jogo não terá a escalpelização de outros por não interessar. Nem sequer sondagens sobre o desempenho do juiz, nem sequer será aventada a hipótese de ir para a jarra. São benefícios para alguns, apenas! Mas o orgulho de ser vitoriano viverá bem alto...

X - VIVA O VITÓRIA SEMPRE... AGORA NA SUÍÇA PARA FAZER HISTÓRIA!

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