Um caso de amor à primeira vista... ou até antes disso mesmo!
Rui Miguel chegou ao Vitória na temporada de 2009/10 depois de uma época em cheio no Paços de Ferreira. A desejar envergar o manto do Rei, como o próprio já confessou em entrevistas, precipitou esse casamento ao anunciar que estava a ser cobiçado pelo SC Braga, o eterno rival.
Seria uma estratégia infalível que faria com que assinasse pelo Vitória para ser orientado por Manuel Machado. De imediato, assumiria a titularidade nos Conquistadores, apontando o seu primeiro golo num empate a um frente ao Sporting, num momento que levou o D. Afonso Henriques à loucura por ser apontado aos 90+3 minutos.
Seria o início de uma bela época em que apontou cinco golos, um deles em Braga, a abrir o activo no famigerado desafio arbitrado por Soares Dias que dizimou a equipa vitoriana.
Na época seguinte baixaria a produção goleadora, ficando-se pelos três tentos. Um deles decisivo, e ilustrado aqui no desenho de João Soares, num cabeceamento que garantiu um saboroso triunfo perante o Benfica e a subida, naquele momento, ao segundo posto da tabela classificativa. O médio ofensivo, ainda, voltaria a facturar por mais duas vezes, despedindo-se do clube do Rei na final da Taça de Portugal de triste memória, já que foi perdida para o FC Porto por seis bolas a duas.
No total, foram 51 partidas de Rei ao peito que valeram oito golos...e uma ligação que, ainda, hoje perdura, atento o carinho a que se refere sempre ao clube que, um dia, mereceu que tudo fizesse para o representar....