Em Braga, no Primeiro de Maio, começou uma das mais belas epopeias vitorianas: a de 1986/87...
Com bancadas cheias, num Sábado à tarde, em casa do eterno rival...
Depois de Pimenta Machado ter prometido um Vitória a aproximar-se dos lugares do título, o sorteio do campeonato parecia ser para "duros". Assim, se na primeira jornada os Conquistadores tinham de se deslocar a Braga, deveriam receber o FC Porto na segunda em campo neutro, visto o, então, Municipal, estar interditado. Eram dois desafios onde se poderia aquilatar o valor daquela equipa.
A primeira resposta surgiu em Braga. A alinhar com Jesus; Costeado, Nené, Miguel, Basílio; N'Dinga, Adão, Nascimento; Roldão, Cascavel e Ademir, a equipa orientada por Marinho Peres não deixou margem para dúvidas quanto à sua superioridade.
Dominando o jogo desde o seu primeiro minuto, haveria de chegar à vantagem à passagem do minuto trinta, num extraordinário pontapé do não menos extraordinário Adão, que bateu de forma inapelável o guardião Barradas.
O Vitória haveria de continuar a dominar o jogo, com Cascavel, estranhamente perdulário nessa tarde, a perder o ensejo de fazer o segundo golo.
Porém, a afirmação da equipa estava concluída...o Vitória de Marinho tinha pernas para andar como haveria de comprovar!
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