Estávamos em 1999.
Do outro lado do mundo, o povo timorense lutava pela sua liberdade e autodeterminação frente ao gigante indonésio. Uma luta desigual e que fazia com que em Portugal todas as manifestações de apoio e pela paz parecessem poucas.
O Vitória, que sempre colocou os valores da liberdade acima de tudo, tal como a música de Dino Freitas dá a entender, tomou intervenção na causa, colocando-se do lado dos oprimidos, não dando qualquer concessão ao opressor.
Assim, como escreveu o jornal Sport de 13 de Setembro de 1999, “o grupo de trabalho liderado por Quinito aderiu à manifestação de apoio à causa do povo timorense decretada a nível nacional.” Assim, o branco, a cor da paz, mas também do Vitória, foi a cor dominante. Além de quem costumava calcar a relva, “também, dirigentes e funcionários administrativos aderiram à iniciativa, deslocaram-se ao relvado, envergando t-shirts brancas onde estava escrito: Timor Loro Sae.”
Tratou-se de “uma manifestação que demorou alguns minutos antes da realização do treino para além de ser fotografada pelos órgãos da comunicação social.” O Vitória voltava a estar do lado certo da história…