COMO RODRIGO FEZ ÉPOCA DE EXCEPÇÃO, AJUDANDO AO SEGUNDO QUARTO LUGAR DA HISTÓRIA...

A temporada de 1963/64 foi absolutamente histórica para os Conquistadores.

Orientado por José Valle, o conjunto onde pontificavam nomes como Mendes, Peres ou Daniel, encontrou, nesse ano, o avançado capaz de materializar em golos, o jogo que se ia construindo.

Falamos de Rodrigo Faria, um brasileiro, também conhecido por El Cid, que chegou a Guimarães para suprir a ausência deixada por Lua, entretanto vendido para os belgas do Racing White, num dos primeiros grandes negócios efectuados pelos Conquistadores.

Quanto ao avançado brasileiro, teria um ano extraordinário ao serviço do Vitória, ao apontar 20 golos no campeonato, sendo o terceiro melhor marcador do campeonato, só atrás de Eusébio e de José Torres.

Um verdadeiro feito por aqueles dias, para o qual muito contribuíram os dez golos marcados entre a 15ª jornada e a 22ª, numa voracidade de tentos que a todos extasiou e que ajudou a que o Vitória acabasse o campeonato com o 2º melhor ataque da prova com 62 golos, com uma média de 2,38 golos de jogo.

Na temporada seguinte haveria de continuar em Guimarães. Ainda marcaria 13 golos, com especial destaque para os oito golos apontados em seis partidas, entre as etapas 15 e 20 dessa prova. No final desse ano, com os Conquistadores a obterem, apenas, um sétimo posto haveria de abandonar o clube para representar o Varzim. Contudo, mesmo assim, foram 33 golos em 50 jogos, antes de dar lugar a um tal de Djalma que, num ano, haveria de marcar a história do clube.

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