COMO NUMA ÉPOCA INESQUECÍVEL, CHEGOU O PRIMEIRO GOLO DE REI AO PEITO DE CARVALHO...

A inesquecível temporada de 1986/87 já começara.

O Vitória, orientado por Marinho Peres, houvera vencido, de forma saborosa, em Braga, para empatar em casa emprestada, em Fafe, perante o FC Porto e depois empatar na Póvoa de Varzim, perante milhares de vitorianos.

Seguia-se o Marítimo naquele desafio que seria a estreia dos Branquinhos, nessa temporada, na sua casa, no seu, então, Municipal.

Num dia de intempérie nada própria para o Verão que ainda existia e em profundo desacordo com o tórrido calor que os adeptos vitorianos haviam experimentado na instância balnear na semana anterior, o jogo esteve mesmo para não ser encetado. Porém, verdade seja dita, que a maioria dos adeptos e até, provavelmente, a equipa já tinha na cabeça a viagem que iria empreender até Praga para, frente ao Sparta, disputar a primeira eliminatória de uma Taça UEFA que haveria de tornar-se em memorável.

Seria inesquecível, também, para Carvalho, jovem jogador vitoriano que, depois de cinco temporadas longe do seu clube do coração, estava de regresso depois de duas temporadas no Portimonense, onde dera nas vistas.

Assim, pela primeira vez nessa época faria parte do onze titular composto por Jesus; Costeado, Miguel, Nené, Nascimento; Carvalho, Adão, Roldão; N'Kama, Paulinho Cascavel e Ademir. Melhor do que isso, haveria de, à passagem do minuto 43, marcar o seu primeiro golo de Rei ao peito. Um momento especial que decidiu o jogo, apesar da "pouca valia técnica (...)" que o mesmo teve. "Salvou-se, porém, "a capacidade física patenteada pelos seus intervenientes...." e o golo de Carvalho que valeu um triunfo e um momento que jamais esqueceu!

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