Numa das fotografias apresentamos dois dos obreiros da fantástica e inesquecível temporada de 1968/69. Falamos de João Rodrigues, na altura tesoureiro do clube, e o director da secção do futebol, Gil Mesquita, de uma direcção que, na altura, era liderada por Fernando Roriz e que haveria de fazer história.
Uma história, contudo, que não seria propriamente fácil. Na verdade, o Vitória, na altura, numa altura em que as verbas televisivas, de patrocínio e de investidores eram desconhecidas, só a carolice dos verdadeiros apaixonados poderia valer aos Conquistadores.
Assim, Antero Henriques da Silva, que haveria de ser presidente honorário do clube e receber a única medalha de ouro atribuída pelo clube, em entrevista à revista Flama haveria de contar um curioso episódio, que, entre tantos outros, poderá ter ajudado o clube a cristalizar-se no panorama nacional.
Citemos um dos maiores vultos do vitorianismo da história, em discurso directo: " - Depois, possui uma massa associativa fantástica. Fizemos há dias uma reunião do Conselho Geral e num instante arranjamos duzentos contos para auxiliar o clube."
Assim, ia sobrevivendo e até crescendo o Vitória, com quem o amava a jamais dizer-lhe que não...