Era das grandes esperanças vitorianas...
Desde aquela estreia em Coimbra, no último jogo da temporada 2014/15, o ganês a todos fascinou. Pela sua capacidade de encher o campo, de ler o jogo e de chegar à área, sempre com um toque de bola delicado e suave que era a antítese da força e vigor com que empurrava o Vitória para a frente.
Força essa que parecia fazê-lo tornar-se num bastião dos conjuntos vitorianos. Talvez, ser rentabilizado por muitos milhões. Porém, as lesões nos seus momentos mais altos minariam esse ensejo. Um jogador com toque fino e delicado mas com um físico de cristal, com lesões gravíssimas que minaram-lhe a progressão.
Ainda haveria de regressar na equipa B vitoriana, mas já não era a mesma coisa. Seria dispensado para calcorrear os relvados da União de Leiria na Liga 2, Fafe na Liga 3 e, agora, Paredes no Campeonato de Portugal. Hoje, frente aos jovens vitorianos, entrou na segunda parte. Talvez, sem a capacidade física de outrora, mas com o inconfundível toque de bola, a leitura de jogo irrepreensível e a capacidade de empurrar a equipa para a frente.
Tivesse tido
sorte.. e poderíamos estar a falar de alguém que dominou, por muito tempo, o
meio campo dos Conquistadores!