Nas surreais eliminações que o Vitória tem sofrido nas provas a eliminar durante a sua história, uma das mais inesperadas surgiu em Sines, perante um clube com nome de navegador: o Vasco da Gama que, naquela temporada de 1988/89, actuava na Terceira Divisão Nacional.
Na verdade, depois de ter feito história ao vencer a Supertaça Cândido de Oliveira, as esperanças em realizar um bom percurso na Taça de Portugal eram grandes. E, verdade seja dita, o sorteio parecia querer ajudar ao cumprimento desse objectivo, já que depois do Vitória ter eliminado tranquilamente o Sacavenense e o Palmelense, coube-lhe em sorte viajar até Sines para encontrar o Vasco da Gama.
Todos terão pensado que o desafio seria uma formalidade, que os comandados de Geninho, com maior ou menor dificuldade iriam vencer. Que os golos mais tarde ou mais cedo iam surgir.
Porém, num dia de intenso temporal, tudo saiu ao contrário do planeado e o pensamento de facilito toldou os jogadores vitorianos, que quando acordaram já perdiam por duas bolas a zero, graças aos golos de José Águas Gomes e Joy Giovety.
Só aqui Vitória acordou. Bené, ainda, reduziu diferenças.. Porém, num desafio que “foi mau de mais para ser verdade, sobretudo para o lado do Vitória, que nada fazia parecer uma equipa da I Divisão e ambiciosa.”, o escândalo estava concretizado.... deixando o país boquiaberto pelo sucedido